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Vídeo de apresentação

SEJA BEM-VINDA! SEJA BEM VINDO!

Sensualidade

 






Nem sempre a sensualidade de uma mulher vem exibida, muito pelo contrário vem inibida, discreta, num véu, numa echarpe escondendo partes, num olhar de mistério, discreto, descrito numa face oculta, numa sombra, na plasticidade anacrônica, numa aparente desarmonia, o que para uns é um cabelo despenteado é a mais singela beleza. O silêncio de uma postura, uma boa costura, um caimento com cabimento, há uma mulher aqui dentro, sem tirar e nem por, Chanel dizia: Uma mulher precisa de apenas duas coisas na vida: um vestido preto e um homem que a ame, diria mais, contextos, conjunturas, estruturas fazem a sensualidade minar, é só regero que falar das vestes dos extremos dogmas que só deixam olhos e olhares a mostra e nem por isso esvanece sensus e sensualidade?




Um encontro com o destino, a pele fina, um hino ao amor.

A placenta que não assenta, que não cabe, não resiste mais, e liberta, é liberdade e libertação.

O luxo é a sensualidade que vem da alma.

É tempo de delicadeza, ainda, ainda há tempo...

É tempo de naturalidade, de não esconder os desejos, considerados defeitos, da mais pura autenticidade, das diferenças, das diferenciações, das constatações, da nevralgia dos pontos nevrálgicos da essência do ser, é tempo de evitar o trágico, é tempo da inteligência, de se fazer notada, conotação sem denotação, é tempo da beleza imperfeita, desfeita sexualidade e afeita ao intenso expressar sem falar, de tocar com leveza e calar e deixar a alma falar, dizer milhões de palavras sem emitir uma única palavra, do toque, do encontro sem tocar.

"Não é a aparência, é a essência. Não é o dinheiro, é a educação. Não é a roupa, é a classe" ainda Coco Chanel,ainda,ainda o mel das abelhas, ainda há abelhas, ainda polinização,afetação,fluidificação, sublimação, está no ar, suspenso, condensado, denso e encantado homem, encantada mulher, ainda, ainda há tempo, tempo das falésias, da amnésia que traz lembranças de laços desfeitos, dos igarapés, da memória do que foi, do que marcou, nascente que desestruturou, mas ainda, ainda há um florescer, uma nova florada, um desvanecer,comprometer,uma nova versão da harmonia discreta, sim há, há sensibilidade para sensualidade.

Cada tempo tem seu encantamento, paternidade ou maternidade nos dá sobriedade, sensibilidade, afinidade com a delicadeza do ser, ser humano, a escalas da beleza modificam, o mundo pode dizer não, mas homens ou mulheres podem dizer sim, sim ou não é opção, escolha e decisão em ser feliz, o olhar diz sim, diz não, é opção, é colocar mão sobre outra mão com respeito e educação. Luxo é educação. Luxo é ser educado.

É tempo de se amar, aceitar as marcas, os marcos atemporais, o tempo, a oxidação, a gravidade, não mais a gravidez, as fronteiras sem fronteiras, imagem, imaginar, a imaginação e a maturação da matura idade.

Sensualidade..."Posso transmitir a mesma sensualidade colhendo maças de uma arvore ou

ficando parada na chuva. 

Audrey Hepburn


Sensualidade...deixar subentendido nas entrelinhas da sua alma, com calma, silêncio é a sensualidade da alma.



Texto : Fred Borges

Fotos: Google







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