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Câncer de mama: como o estilo de vida e as escolhas reprodutivas podem contribuir para o surgimento da doença

 




como a quimioterapia e a radioterapia, podem afetar significativamente a fertilidade dessas mulheres. A boa notícia é que há opções seguras e eficazes disponíveis para manter a capacidade reprodutiva para aquelas que assim o desejarem por meio do congelamento de óvulos/embriões, que pode ser feita de maneira segura nessas mulheres. Obviamente que a avaliação individualizada e especializada com equipes multidisciplinares é fundamental neste contexto.

Outra pergunta importante é se é seguro engravidar após o término do tratamento. Estudos científicos já publicados sugerem que a gravidez após o câncer de mama não aumenta o risco de recorrência da doença e, portanto, não deve ser “proibida” após a conclusão do tratamento.

Embora não haja até o momento nenhum método eficaz de prevenir o câncer de mama, é possível trabalhar para reduzir os principais fatores de risco evitáveis: tabagismo, etilismo, sedentarismo e obesidade. Dados recentes publicados pela American Cancer Society mostram que o tabagismo diminuiu, mas a incidência de obesidade continua alta.

Na verdade, lamentavelmente a obesidade pode em breve se tornar a causa número um de câncer. O problema chamou a atenção do World Cancer Research Fund, que publicou recentemente um relatório extenso com dados de pesquisadores de todo o mundo sobre a importância da dieta, da nutrição e atividade física na prevenção e tratamento do câncer de mama.

O documento confirma um papel causal razoável para a ingestão de álcool, aumento do índice de massa corporal (IMC) e ganho de peso durante a idade adulta no desenvolvimento do câncer de mama na pós-menopausa. Por outro lado, a amamentação e o fato de ser fisicamente ativa podem exercer um efeito protetor nas mulheres. Por isso, as recomendações incluem manter um peso saudável e manter atividades físicas, além de uma dieta com consumo limitado de fast food, açúcar e bebidas açucaradas, além de carne vermelha e processada.

Assim, a recomendação das principais sociedades de oncologia e medicina reprodutiva é que as mulheres sejam amplamente informadas e que oncologistas e especialistas em  reprodução humana trabalhem em conjunto para oferecer a melhor opção que permita a preservação da saúde reprodutiva com segurança e eficácia para a manutenção da qualidade de vida destas mulheres.








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