Climatério: inclusão de hábitos saudáveis ao longo da vida permitem que fase seja vivida com plenitude

 

O climatério é a fase da vida reprodutiva da mulher onde há uma redução da função ovariana e consequente diminuição dos hormônios sexuais femininos. Integra este período a menopausa – pausa da menstruação. É quando algumas mulheres podem experimentar mudanças no humor, insônia e ondas de calor. O assunto, sempre importante de ser abordado, tem sido debatido atualmente em grupos de Whatsapp e rodas de conversa entre mulheres, depois que a personagem Rebeca, interpretada por Andréa Beltrão, na novela Um lugar ao sol, vem falando sobre o tema.

 

“O primeiro sintoma do climatério é a irregularidade dos ciclos menstruais, sendo que a menopausa é definida pela ausência de menstruação no período de 12 meses. Muitas mulheres relatam ondas de calor, insônia frequentes e falta de libido, sintomas que podem permanecer por alguns anos após o último sangramento. Com isso, há uma tendência de que elas fiquem mais irritadas e sensíveis”, explica a médica ginecologista, obstetra e mastologista, Anna Dias Salvador, da Rede Mater Dei de Saúde BH.

 

Apesar desses desconfortos, o climatério não precisa ser temido ou esperado como um período negativo do ciclo feminino. “É muito importante que a mulher, ao longo da vida, tenha hábitos saudáveis na alimentação, prática regular de alguma atividade para o corpo e a mente, pratique hobbies e mantenha seu controle ginecológico de forma regular. Com isso, ela constrói um histórico de rotina saudável, o que pode amenizar os sintomas dessa fase, a ser vivida com plenitude e tranquilidade”, acrescenta Anna.

 

Segundo a médica, não há uma idade exata para o início do climatério e seus sintomas, mas ele é percebido, clinicamente, a partir dos 45, 50 anos de idade. “Quando ocorre a falência ovariana antes dos 40 anos ela é definida como precoce, sendo uma patologia rara que deve ser investigada”, pontua. Uma questão de hormônios - Os hormônios sexuais femininos são responsáveis pela garantia dos ciclos ovulatórios da mulher e influenciam ainda na regulação de diversas substâncias no corpo. “Durante o climatério, além da progesterona e estrogênio, há a alteração de outros hormônios como FSH, LH, testosterona e cortisol. Este processo é complexo e envolve a regulação de diferentes sistemas da mulher”, esclarece Anna Salvador.

 

Segundo a ginecologista, tratar a redução dos hormônios com a reposição hormonal deve ser discutida com especialista. Existem diferentes vias para a terapia de reposição hormonal, como a transdermica, oral, injetável, entre outras. “A escolha do método vai depender dos sintomas que mais influenciam a qualidade de vida dela e se há comorbidades associadas. Os tratamentos são individualizados e, no momento entre paciente e médico, riscos e benefícios são expostos e os objetivos do tratamento delineados. A escolha pelo método adequado deve ser personalizado e monitorado continuamente”, ensina.

 

A Rede Mater Dei de Saúde realiza acompanhamento ginecológico de forma multidisciplinar a partir dos ambulatórios de ginecologia preventiva disponíveis em suas unidades.

 

 

 

Rede Mater Dei de Saúde

Somos uma rede de saúde completa, com 41 anos de vida, tendo o paciente no centro de tudo e ancorada em três princípios: inteligência e humanização como pilares do atendimento; tecnologia como apoio da excelência; e solidez das governanças clínica e corporativa. Nossos serviços médico-hospitalares estão disponíveis para toda a família, em todas as fases da vida, com qualidade assistencial e profissionais altamente capacitados e especializados. Estamos em expansão, levando para mais pessoas o Jeito Mater Dei de Cuidar e de Acolher. Nossa premissa é valorizar a vida dos nossos pacientes em cada atendimento, disponibilizando o melhor que a medicina pode oferecer.

 

Unidades

Minas Gerais: Hospital Mater Dei Santo Agostinho, Hospital Mater Dei Contorno, Hospital Mater Dei Betim-Contagem, Hospital Santa Genoveva* e CDI Imagem*

Bahia: Hospital Mater Dei Salvador (inauguração em breve) e Hospital EMEC*

Goiás: Hospital Premium*

Pará: Hospital Porto Dias

Foto: Divulgação