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Especialistas do Unipê avaliam os efeitos dos exercícios físicos em idosos

 




Prof. Me. Clizaldo Luiz Maroja di Pace França leciona no curso de Educação Física da Instituição, aponta os benefícios da prática regular de atividades físicas por idosos;

Já o Prof. Me. Pedro Henrique Marques Lucena, do mesmo curso, fala dos benefícios para a saúde mental e elenca os principais exercícios.



Quando o tema é saúde do idoso, uma informação é cientificamente comprovada: atividade física proporciona vários benefícios. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), seriam, por exemplo: diminuição da mortalidade por todas as causas, mortalidade por doenças cardiovasculares, incidência de hipertensão e de alguns tipos de cânceres, incidência do diabetes tipo 2, melhora a saúde mental, a saúde cognitiva e o sono, além da adiposidade corporal.

Conforme explica o Prof. Me. Clizaldo Luiz Maroja di Pace França, que leciona no curso de Educação Física do Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), a atividade física ajuda a prevenir quedas e lesões (com a melhora do equilíbrio e da capacidade de locomoção), o declínio da saúde óssea e da capacidade funcional, e ainda diminui a taxa de gordura corporal e aumenta a força muscular.

“Ao praticar exercícios físicos regularmente os idosos tendem a diminuir seus níveis de triglicerídeos, reduzir sua pressão arterial, aumentar colesterol HDL, aumentar a sensibilidade das células à insulina, reduzir gordura corporal, aumentar a massa muscular, diminuir a perda mineral óssea, entre outros diversos fatores positivos”, avalia.

Para o Me. Pedro Henrique Marques Lucena, que também leciona no curso de Educação Física do Unipê, um dos principais benefícios da prática de atividade física por idosos é a relacionada à saúde mental. “Ela ajuda na diminuição dos riscos de depressão, reduz a perda cognitiva, controla os níveis de ansiedade e estresse de maneira geral, melhora a autoestima, proporciona sensação de calma e bem-estar e de socialização”, complementa.

Pedro diz que as principais atividades, que trazem bons resultados à saúde e que podem ser praticadas pelas pessoas acima dos 60 anos, são: natação, caminhada, hidroginástica, musculação, dança e pilates.

“A frequência recomendada pela OMS na atividade aeróbica, por exemplo, deve ser realizada em períodos de, pelo menos, dez minutos de duração. Para benefícios adicionais de saúde, os idosos devem aumentar a atividade aeróbica de intensidade moderada para 300 minutos por semana ou praticar 150 minutos de treino intenso. Os que apresentarem mobilidade comprometida devem realizar atividade física três ou mais dias por semana a fim de melhorar o equilíbrio e evitar quedas. Atividades de fortalecimento muscular devem ser feitas em dois ou mais dias da semana. Quando o idoso não puder realizar as quantidades recomendadas de atividade, é necessário adaptar o treino a sua capacidade e condição física”, orienta o professor Clizaldo.

O alerta sobre a necessidade da prática de atividades físicas por idosos é que à medida que envelhecem, há uma redução da capacidade aeróbica e uma redução da força e da massa muscular. Dessa forma, a não realização de exercícios físicos pode levar a uma diminuição cardíaca e pulmonar, da massa muscular e óssea, e a um aumento de gordura corporal.

“Esse declínio faz com que tenhamos dificuldade de praticar atividades do cotidiano. Diversos estudos já mostram que a atividade física regular reduz o risco de morte por diversas causas, além disso a prática melhora a sensação de bem-estar, promove qualidade de vida e é uma ferramenta fundamental para um envelhecimento saudável. E como já é sábido, ainda reduz o risco de osteoporose e fraturas e até diminui o risco de demência (Alzheimer) e controla doenças como insuficiência cardíaca e Parkinson”, explica Clizaldo.

Por fim, ambos os especialistas avaliam que a prática de atividade física ainda reduz a perda cognitiva, controla os níveis de ansiedade e estresse de maneira geral, melhora a autoestima, proporciona sensação de calma e bem-estar e contribui ativamente na socialização de idosos.




Foto: Google





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