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Com aumento da longevidade, cuidador de idoso é a profissão que mais cresce no país
O Brasil enfrenta o envelhecimento da população e o panorama
no país é de famílias com um menor número de integrantes. A tendência, no
entanto, é a de que profissionais, como cuidadores de idosos, sejam cada vez
mais requisitados para prestarem cuidados a essa parcela crescente. Além da
atuação em hospitais e em residências, esses profissionais também podem atuar
em casas geriátricas.
Entretanto, com a longevidade da população, limitações
físicas e cognitivas surgem ao mesmo passo que o comprometimento da independência
e autonomia dos idosos. “Há, portanto, a necessidade de uma atenção maior e
auxílio de um profissional apto para atividades que podem ser extremamente
desgastante que requerem conhecimentos e habilidades específicos”, explica
Daniela Matos, professora, enfermeira e coordenadora da Ammo Enfermagem.
Com uma demanda crescente no mercado, novas oportunidades
para trabalhos como cuidadores de idosos vêm surgindo constantemente. Há uma
tendência de aquecimento desse mercado iniciada ainda em 2007. Entre esse mesmo
ano e 2017, o número de profissionais saltou de 5.263 para 34.051, segundo o
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do
Trabalho.
O Senac informou que houve um aumento de 40%, desde 2015, na
procura por um curso para qualificar cuidadores em 45 unidades da rede, o que
pode ser explicado pelo IBGE. De acordo com o órgão, o total de pessoas acima
de 60 anos deve dobrar até 2050, saltando de 9,5% para 21,8% da população e
ultrapassar 40 milhões.
Cursos profissionalizantes, como o da Ammo Enfermagem,
oferecem carga horária de 160 horas e têm custo de R$ 280, com estágio em
instituição parceira. O investimento representa menos de 30% do primeiro
salário desse profissional.
Cuidadores de idosos podem receber, em média, entre R$ 1.000
e R$ 1.500, a depender da região do país e do nível de qualificação
apresentado, segundo empresas de análises de mercado. Outro fator preponderante
é a jornada semanal, que pode chegar a 42 horas, e contribui para o aumento do
salário.
Para o profissional que pernoitar no trabalho, o pagamento mensal gira em torno de R$ 1.800 e R$ 4.500, segundo dados de entidades como a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Foto: Adobe Stock
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